Título da redação:

Automedicação: Solução ou suicídio?

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 22/05/2016

A automedicação é um problema que vem levantando discussões exacerbadas ao longo dos tempos, pois há diversos perigos iminentes diante de tal prática, capazes de desencadearem não a solução dos sintomas, mas o contrário, facilitando o surgimento ou agravamento de doenças nocivas que podem estar camufladas de outras semelhantes, porém benignas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta. Sabe-se que a propaganda detém um grande poder no incentivo às pessoas despreparadas no consumo dessas drogas, já que normalmente estão a procura de gastar menos tempo em hospitais com o objetivo de estagnarem os incômodos que parecem inofensivos. Além disto, o fácil acesso aos remédios, por conta de seu grande lucro, é um dos fatores que contribuem para a continuidade do impasse. É notório que ações como essas tendem a consequências inanimadas, desde alergias, dependência, óbito ou até mesmo a criação de superbactérias que poderiam dizimar uma sociedade. Recentemente se têm especulado sobre o uso da Fosfoetanolamina, na atividade contra alguns tumores; assunto que causa uma comoção em demasia por parte dos pacientes diagnosticados com câncer. No entanto, pouco se sabe dos benefícios e efeitos colaterais da substância, sendo assim, um maior risco à vida dos consumidores já fragilizados. Ao analisar o tema, nota-se que medidas são necessárias para resolver o dilema. Desta maneira, o Estado em parceria com o Ministério da Saúde, deve intervir no controle de comercialização dos produtos e aplicar mais subsídio nos hospitais públicos, a fim de proporcionar um atendimento dinâmico aos pacientes menos graves. Afinal, a única diferença entre o veneno e antídoto é a dose.