Título da redação:

Automedicação no Brasil

Proposta: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 29/03/2016

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência e Qualidade (ICQT) mostrou que 76,4% dos brasileiros se automedicam. Tal prática, que parece fazer parte do cotidiano de muitas pessoas, é criticada pelos médicos por ser perigosa para a saúde. No Brasil, a automedicação já afetou 60 mil pessoas em cinco anos, segundo dados da Universidade de São Paulo (USP). Isso ocorre, porque sem orientação médica a pessoa pode ingerir a dosagem errada do medicamento, fazer uso de remédio perigoso para sua condição física ou mascarar sintomas de outras doenças. As maiores vítimas são os jovens escolarizados, que são os que mais se automedicam, segundo o ICQT. A mesma pesquisa apontou que as consultas na internet e os comerciais de remédios têm facilitado a automedicação. Além disso, muitos medicamentos são vendidos sem prescrição médica nas farmácias, mas mesmo esses podem ser prejudiciais, dependendo de como será ingerido e por quem. Percebe-se que medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deve exigir que os sites que informam sobre medicamentos alertem para os perigos da automedicação. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária deve orientar os anunciantes para destacar mais os alertas sobre essa prática. Além disso, o Ministério da Saúde e o da Educação devem promover palestras em empresas e escolas alertando sobre os riscos da automedicação.