Com o sistema de saúde em condições desfavoráveis, jovens e adultos buscam a automedicação, de forma negligenciada não dão a devida atenção ao incomodo que estão passando e que logo virá agravar. O uso de medicamentos sem prescrição adequada pode trazer riscos, desde tornando o organismo autoimune ou em casos mais graves o óbito. A falta de tempo se tornou aliada para o uso de remédio sem prescrição. As pessoas, por difícil acesso a um medico ou para diminuir os sintomas de forma imediata fazem o uso de algo indicado por alguém, ou que viram na televisão, na internet, ouviram em algum lugar, mas se esquecem das consequências e que o organismo nem sempre pode responder positivamente com o mau uso do produto. Em casos mais simples onde não necessariamente precise de um médico, o farmacêutico é bem aceito e pode prescrever o medicamento, ou se achar conveniente recomendar que a pessoa procure outro profissional, um posto de saúde ou um hospital mais próximo. Além de condições hospitalares desfavoráveis e ausência de tempo, a inconsequência é um fator determinante para a busca de medicamentos inapropriados. Entre alguns casos mais graves de automedicação podemos citar como exemplo o uso de abortivos, que são proibidos e de alto risco. Além da retirada do feto, as mulheres podem não conseguir engravidar ou até mesmo vir a óbito. Para que melhorias ocorram e as incidências de casos do uso indevido dos remédios diminuam é necessário que o Estado priorize a saúde e dê maior suporte aos âmbitos hospitalares. Uma fiscalização maior de venda de medicamentos em farmácias, campanhas de conscientização na sociedade, em escolas, postos de saúde e hospitais alertando sobre os riscos da automedicação, incentivando a procurarem por qualquer eventualidade um medico, e mostrando formas de melhorias na saúde através de hábitos alimentares saudáveis. - A. C. Dias