Título da redação:

Automedicação: atitude inconsequente

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 10/07/2016

A utilização de medicamentos sem a orientação de um profissional é muito comum no Brasil. As pessoas se consideram tão atarefadas seguindo suas rotinas que não podem parar por um momento para procurar por um especialista e decidem se automedicar. Isso, aliado à falta de conhecimento sobre os reais efeitos do medicamento, pode gerar consequências graves futuramente. A realidade é que muitos consideram que ir a um médico por causa de sintomas "irrelevantes" é perca de tempo e de dinheiro, pois ele prescreverá remédios que eles tomariam sem o aconselhamento. Além disso, as condições precárias dos postos de saúde também aumentam a descrença da população de que buscar ajuda trará algum benefício. Entretanto, tal uso inconsequente é muito perigoso porque cada pessoa reage de uma forma diferente a determinado princípio ativo. Uma pessoa com dengue, por exemplo, de maneira alguma pode ingerir um anticoagulante, como uma aspirina, já que essa doença interfere na coagulação sanguínea. Outro exemplo que afeta a comunidade é o uso inadequado de antibióticos, um dos motivos do surgimento de algumas bactérias super-resistentes, como a KPC. Como medida preventiva a tal atitude, o governo federal sancionou uma lei que permite a venda de antibióticos apenas com a apresentação de uma receita médica, forçando a pessoa que precisa do remédio a realizar uma consulta. Desse modo, entende-se que a automedicação é muito perigosa para a saúde da população. Por isso, deve-se, por meio de palestras e campanhas feitas pelo governo e expostas na televisão e redes sociais, como o Facebook do Ministério da Saúde, desenvolver nas pessoas a consciência de que ir a um médico é necessário em todas as situações, divulgando informações sobre os riscos e as consequências dessa atitude irresponsável.