Título da redação:

Automedicação, a vilã silenciosa

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 01/09/2016

Segundo a ANVISA, a automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação das pessoas não habilitadas. Essa vila silenciosa é responsável por graves consequências a seus adeptos, como reações alérgicas, dependência e até a morte. A cultura de se automedicar está enraizada entre os brasileiros e é tido como algo normal, no entanto esse costume deve ser erradicado afim de evitar futuros problemas de saúde aos adeptos desse método. Apesar de existir propagadas que induzam e incentivem o consumo de determinados medicamentos que nem sempre são indicados para determinadas necessidades, muitos desconhecem os malefícios da automedicação. Segundo o Ministério da Saúde, a intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar dentre as causas de intoxicação registradas em todo país, a frente dos produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos estragados. O perigo também se esconde nas famosas recomendações de conhecidos, no entanto, cabe a pessoa o bom senso de refletir e entender de um fármaco que serve para um não terá a mesma eficácia em outro organismo. No Brasil, 80 milhões de brasileiros são adeptos da automedicação, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas. Entre os principais vendidos estão o descongestionante nasal, o anticoncepcional e os relaxantes musculares. Outro grave problema do uso inadequado desses produtos é que seu uso constante pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode mascarar determinados sintomas. Por fim, muitas vezes à falta de tempo e vida corrida da sociedade contemporânea acaba incentivando que muitos se automediquem para obterem rápidos resultados, o que é uma atitude muito perigosa. Deve ocorrer uma reeducação da população, informando os perigos de se ingerir remédios sem a devida prescrição de um profissional adequado. Ademais, campanhas publicitárias que alertem os malefícios, educar as crianças desde cedo e aumentar a fiscalização na venda de fármacos sem a prescrição médica devem ser medidas implementadas para evitar que mais pessoas se tornem vítimas dessa vilã.