A filosofia estuda os saberes comuns, o qual é dito como um conhecimento "superficial" já que possui falhas e que por muitas vezes não é comprovado pelo convencional método científico utilizado na comprovação de hipóteses. Porém, grande parte da população esquece disso e opta por se automedicar sem prescrição médica, apenas com seu conhecimento de mundo, o que pode agravar ainda mais a situação, já que os sintomas analisados podem ter motivo distinto. Embora o ato de se automedicar parta do próprio indivíduo ou conhecidos, há uma forte influência da mídia na questão medicinal, já que esta propaga informação sobre determinado medicamente, levando o indivíduo a acreditar que para cada situação existe um medicamento perfeito, o que pode acarretar em outros problemas. Assim, o alto percentual de intoxicação por remédios pode ser explicado pela falta de consciência e forte influência da mídia. De acordo com o site de notícias G1, atualmente, quase 70% dos medicamentos podem ser vendidos sem prescrição, ficando os 30% para medicamentos controlados. Assim, eventualmente o problema da automedicação pode ser agravado pela negligência de farmácias, que vende medicamentos controlados em busca de lucro. Portanto, se torna necessário que o Poder Legislativo providencie leis que proíbam a venda de qualquer medicamento sem receitas, mesmo que esse não seja teoricamente perigoso, podendo também aumentar multas caso a lei seja quebrada. Ademais, é de suma importância que propagandas de automedicação sejam proibidas, já que essas tem grande influência sobre a população. Campanhas de conscientização podem ser implantadas em regiões onde a taxa de intoxicação seja consideravelmente alta. Só assim, deixaremos de ter o saber comum como um conhecimento concreto e passaremos a buscar por ajuda de profissionais capacitados.