Título da redação:

Alívio imediato pode ser prejudicial

Proposta: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 04/04/2016

Com o Sistema Único de Saúde precário e debilitado , tendo em vista a situação dos hospitais sucateados, profissionais despreparados, mau gerenciamento, demora prevista em meses para atender aos pacientes, entre outros problemas. A população, principalmente os jovens se automedicam, ou seja, utilizam medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoais que não são profissionais da saúde, sem avaliação prévia de um médico, podendo causar uma intoxicação por medicamentos quando não indicados para determinada necessidade. A automedicação é vista por maior parte da população como uma solução de alivio imediato para dores e incômodos, já que o Sistema Ùnico de Saúde não garante á população um acompanhamento regular nas ações de prevenção e promoção da saúde. Todavia, sem o devido cuidado pode causar intoxicação, que é uma das formas mais frequentes registradas nas pesquisas do país, estando a frente de outras causas, como: produtos de limpeza, alimentos estragados, agrotóxicos e drogas. Porém, alguns tipos de remédios fazem parte do nosso cotidiano. Podemos citar - os antiinflamatórios, analgésicos,antitérmicos, antialérgicos que intoxicam na mesma proporção de qualquer outro veneno. A utilização inadequada pode agravar uma doença, pois pode esconder alguns sintomas, como pode aumentar a intensidade. Um caso notório é o uso de antibióticos, medicamentos indicados para combate a bacterioses, porém pode comprometer o aumento da resistência desses microorganismos. Outro caso é que o medicamento possa anular o efeito de outro, trazendo reações alérgicas, dependência química e até morte por overdose: o uso frequente de remédios antigripais. Sendo assim, para evitar os transtornos da automedicação à população, o Estado deve investir mais nas principais ações do SUS: promoção, proteção e reabilitação á saúde do cidadão, priorizando a prevenção e estimulando a conscientização quanto aos riscos da automedicação, que tornou-se tão comum no meio social.