Ao abordar o uso de medicamentos por conta própria, sem a indicação de um profissional da saúde, é interessante levar em conta a característica típica da maioria dos brasileiros, de querer ser independente e autossuficiente, resolvendo problemas de forma que no momento lhes são convenientes. Porém, por não terem uma formação profissional na área, isto pode trazer consequências graves. De modo que, alergia a certas substâncias contidas em diversos analgésicos e antibióticos, é um problema comum em grande parte da população, e se um teste prévio não for realizado, essas alergias que podem ser de origem respiratória, cutânea ou gastrointestinais, podem trazer resultados maléficos, incluindo a morte, se a reação não for interrompida. Concomitantemente, o uso de antibióticos em excesso, ou em ocasiões em que eles não são realmente necessários, pode levar o indivíduo a se tornar resistente ao mesmo, diminuindo as possibilidades de tratamento em caso de doenças bacterianas futuras. Outra característica comum na automedicação dos brasileiros, é a utilização de plantas e ervas no alívio de dores e mal-estares. Prática que apesar de ser com substâncias naturais, se usada inconscientemente, envolve o risco de trazer reações desagradáveis, desde irritações intestinais até o aborto. Este último, de acordo com o portal online "Guia das Plantas Medicinais" pode ser gerado pelo uso indevido pelas grávidas, da babosa e do melão-de-são-caetano. Portanto, conclui-se que o costume que muitos brasileiros têm de se medicarem equivocadamente, é arriscado e pode trazer sérias consequências. Dessa forma, é necessário que campanhas de conscientização sejam promovidas pelo governo e hospitais privados, incentivando os indivíduos a sempre que preciso, procurarem ajuda médica ou odontológica.