A automedicação é o ato de tomar remédios sem orientação profissional. No Brasil essa prática é mais comum do que se imagina, trazendo consequências terríveis como intoxicação, dependência, facilidade para o desenvolvimento de superbactérias e até a morte. Mesmo com bulas e aviso de reações adversas, os casos de hospitalização por intoxicação aumentaram mais de 11%, segundo a Organização mundial da saúde (OMS). A combinação inadequada de medicamentos relativamente “simples”, podem causar a morte, além de mascaram outra doença e agrava-la. Os medicamentos mais utilizados são analgésicos e anti-inflamatórios, remédios facilmente adquiridos nas farmácias sem a necessidade de alvará médico. A malversação medicamentosa se dá parte pelas propagandas que mesmo indiretamente, incentivam esses hábitos, e parte pela situação degradada da saúde no Brasil, que oferece um alívio instantâneo da dor sem necessitar da ida burocrática ao hospital. Além de todos os problemas causados ao individuo, essa prática prejudica a própria saúde mundial facilitando o surgimento das superbactérias, que são causadas por meio do uso indiscriminado e incorreto dos antibióticos, e também pela interrupção do mesmo, atrapalhando assim o combate as doenças. E suma a OMS(organização mundial da saúde) atrelada ao governo federal devem investir em propagandas para informar a população sobre as consequências desse uso, e criar uma nova legislação que multem e até fechem estabelecimentos e instituições que vendam medicamentos sem prescrição medica. Também é importante proibir as propagandas apelativas e persuasivas ao consumidor. Ademais esses órgãos podem orientar os agentes de saúde a visitar casas esclarecendo dúvidas sobre pequenas doenças, visando sempre a conscientização sobre os perigos da automedicação.