Historicamente, a sociedade sempre necessitou ser regulada por leis, normas e regras atinentes às mais diversas áreas da vida social e privada, o que atualmente, estende-se inclusive no cuidado com a saúde. Isso ocorre diante de um cenário em que as pessoas, sem consultar um profissional devidamente habilitado nas áreas da saúde, ingerem por conta e risco, os mais diversos tipos de medicamentos. Tratando-se de substâncias químicas, o descuido, o tratamento incorreto em dosagem e/ou necessidade daquele fármaco, podem trazer diversos riscos não apenas a quem se automedica, como também à sociedade, como a evolução e fortalecimento de microrganismos causadores de doenças, como ocorre no uso de antibióticos, o que levou à proibição de sua venda sem prescrição médica específica, tornando o acesso ao referido medicamento mais burocrático. Portanto, ante o errôneo comportamento da sociedade com relação à saúde, um caminho para evitar riscos aos pacientes e à sociedade é tornar o acesso às substâncias mais rígido. Paralelamente, outra solução para o presente cenário seria o investimento em campanhas de conscientização sobre os riscos advindos dessa prática pelos diversos meios de comunicação, como TV, rádio, e redes sociais, educando a população e incentivando sempre a realização de consulta médica. Afinal, é necessário que não só os profissionais da saúde façam sua parte, como também os pacientes colaborem corretamente, conforme o pai da medicina, Hipócrates, ensinou: “não basta que o médico faça o que deve fazer; é preciso que o doente entenda o que ele deve obedecer”.