A automedicação é perigosa, principalmente para as pessoas que apresentam quadros vulneráveis como: uma doença já diagnosticada, a pobreza, a falta de olhar crítico dos noticiários na mídia, a falta de recursos no acesso a hospitais, médicos e à necessidade de estar trabalhando sem ausentar-se, são alguns fatores desse uso indiscriminado. Com isso, surgem às sugestões de amigos e familiares, para usarem medicamentos industrializados ou plantas medicinais que eles utilizaram e conseguiram resultado. A consequência disso para uma dosagem acima ou abaixo do recomendado, poderá ser os efeitos colaterais: como a piora do sintoma, disfunções gastrointestinais, reações alérgicas etc. Um estudo científico realizado na Holanda, demonstrou que o uso de analgésicos indiscriminadamente, aumentou em 80% à chance do desenvolvimento da arritmia cardíaca, vemos então que os medicamentos também estão em primeiro lugar nos casos de intoxicações. Podemos citar então algumas medidas de intervenção, como promover campanhas pelo Ministério da Saúde; através dos meios de comunicação, desconstruindo o conceito do automedicamento, e procurarem um médico ou um profissional de saúde, habilitado para tratar da enfermidade e promover também à prevenção, sendo um método educativo. Projetos de fiscalização e leis para evitar à aquisição de medicamentos nas farmácias de forma indiscriminada, impedirá o consumo exagerado. Criar políticas públicas governamentais, que melhorem o acesso das pessoas aos hospitais e à marcação de consultas, tanto médicas, como para outros profissionais de saúde. Com isso se diminui: à espera para conseguir atendimento e consequentemente o índice de automedicação também cairá.