Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: As diversas formas de exclusão e seus impactos sobre a saúde do brasileiro

Redação enviada em 11/08/2019

A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, prevê a todo cidadão o direito à educação, segurança, saúde e a cidadania. No Brasil, entretanto, a ausência de uma estrutura que possibilite ao indivíduo obter as ferramentas necessárias para a sua inclusão social provoca, em muitos casos, danos psicológicos e, assim transcendendo as prerrogativas jurídicas já previstas. Com efeito, a precária educação fornecida pelo Governo e o preconceito social são fatores preponderantes que corroboram com a exclusão de cidadãos. Em primeiro lugar, é válido reconhecer que a educação é um dos requisitos mais básicos para adentrar no mercado de trabalho, que, por sua vez, está cada vez mais competitivo. Isso porque, de acordo com o filósofo iluminista Immanuel Kant, "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele", ou seja, grande parte dos detentores dos meios de produção avaliam seus possíveis funcionários com base em sua escolaridade, maneira de falar e pela forma de se vestir. Nesse sentido, percebe-se que esses indivíduos excluídos socialmente, em sua maioria, tendem a desenvolver problemas de ansiedade e depressão por causa de suas frustrações em relação a uma vida sem esperança de ascensão social e econômica. Ademais, é importante ressaltar que o preconceito linguístico, racial e econômico são fatores que excluem grande parte da população no atual contexto brasileiro. O Brasil é um país com diversas culturas e, assim, mudanças no padrão da língua e das formas de se falar, de agir e de se vestir são comuns e de extrema importância para a formação de uma identidade cultura que é extremamente desvalorizada no país, conforme dito pelo cantor Bob Marley, "Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra". Além disso, o preconceito acerca do diferente impossibilita muitas pessoas de conseguirem um emprego e, consequentemente, os danos mentais em pessoas que sofrem discriminação são cruciais para torna-las vulneráveis ao mundo das drogas, que juntamente com sua exclusão social se tornam moradores da chamada Cracolândia. Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater a marginalização social e seus impactos. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação promover, por meio de verbas governamentais e leis, a criação de escolas em regiões do país que se encontram à margem da sociedade e inserir nas escolas disciplinas que discutam sobre a variedade cultural presente no país e ensina-los que por trás de cada tradição diferente e variedade linguística existe uma cultura que faz parte do Brasil e que deve ser valorizada, para que, assim, a sociedade atinja um novo patamar social, em que os direitos constitucionais e a inclusão social sejam, de fato, consolidados.