Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As diversas formas de exclusão e seus impactos sobre a saúde do brasileiro

Redação enviada em 10/08/2019

Em 1917, a artista Anita Malfatti realiza uma exposição de arte moderna que é criticada duramente pelo escritor Monteiro Lobato. Isso por que as pessoas têm certa dificuldade em aceitar o que é diferente do comum. Análoga a crítica de Lobato, parte da sociedade não aceita minorias, como a população LGBT e a população negra, logo tais pessoas sofrem com o descaso e os maus tratos no cotidiano e até nas unidades de saúde. Diante disso, com a falta de preparo dos profissionais da saúde preconceituosos, um grande número de pessoas não tem acesso a saúde agravando a situação pela evolução de doenças não tratadas. É importante ressaltar que, segundo o livro do sociólogo Gylberto Freire, Casa grande e Senzala, o Brasil é um país extremamente miscigenado, pois sofreu influências de diversas culturas. Entretanto, parte da população não aceita alguns aspectos que sejam diferentes das suas atitudes ou costumes. Nesse sentido, minorias sofrem com o preconceito em vários lugares, dentre eles nos hospitais e postos de atendimento. Dessa forma, no momento do atendimento, muitas pessoas, não agem com profissionalismo e tomam atitudes que ofendem e agridem a moral de pacientes gays, lésbicas ou negros. Nesse aspectos, muitos desses pacientes passam a não procurar o auxílio de um profissional da saúde. Nesse panorama, de acordo com a 3° lei do físico Isaac Newton, “ para toda ação existe uma reação”. Nesse viés, quando minorias tomam a “ação” de deixar de procurar as unidades de saúde, pode acontecer a “reação” que é o agravamento de alguma doença que não foi revelada ou o negligenciamento de alguma que está em estágio de tratamento. Nessa perspectiva, para não passar por constrangimento, essas pessoas decidem não voltar mais à esses locais. Logo, doenças tratáveis ou controladas, como o HIV ou a tuberculose, se tornam mais graves ainda sem a medicação necessária. Fica claro, portanto, que o preconceito nos ambientes de saúde afastam minorias e prejudica os mesmos. Sob tal óptica, é importante que ONGs em conjunto com o Governo realizem um projeto por meio de visitas em postos de saúde e hospitais públicos e privados. Tal projeto seria realizado por intermédio de panfletos e vídeos explicativos conscientizando os profissionais da saúde a respeitarem todas a pessoas colocando o profissionalismo em primeiro lugar. Assim, com um grande número de profissionais conscientes será mais fácil controlar o preconceito ao “diferente”.