Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As diversas formas de exclusão e seus impactos sobre a saúde do brasileiro

Redação enviada em 08/08/2019

Na série televisiva, Grey’s Anatomy, o hospital no qual se passa os episódios é super estruturado e com excelentes médicos que fazem de tudo para salvar a vida do paciente, demonstrando na prática que independente das diferenças humanas, todos serão tratados igualmente, exemplo de como a saúde deve ser levado a sério. No entanto, quando se observa o Brasil ao longo da história, a exclusão de diversas camadas sociais, raciais e econômicas da sociedade são elevados do sistema de saúde público brasileiro, consequência direta do pequeno números de especialistas nas regiões pobres brasileira e a insatisfação na qualidade do atendimento. Em primeira análise, de acordo com uma matéria publicada pela UOL, a região norte e nordeste têm cerca de 1 médico para aproximante 954 e 750 pessoas, respectivamente. De maneira análoga a Hannah Arendt, que cita “ a essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direito”, a autonomia de desfrutar e gozar de direitos civis e sociais são iguais para todos, mas a situação é totalmente diferente com grupos que vivem à mercê da vulnerabilidade, necessitando acatar um sistema de saúde que “respira por aparelhos” para poder fazer seus exames de rotina depois de uma longa fila de espera do SUS. Por consequência, os profissionais que cuidam dessas populações mais carente ficam sobrecarregados e com estruturas laborais precárias, causando desestímulo no âmbito do trabalho gerando mal atendimento, a saída do médico ou enfermeiro na região em que está atuando e acumulando exames para serem realizados, abstendo que a sociedade seja incapaz de melhorar a qualidade de vida e a prevenir para doenças futuras. Outrossim, é importante ressaltar que, conforme Friedrich Nietzsche, “a desigualdade dos direitos é a primeira condição para que haja direitos”. Nessa lógica, a recepção que é designado por grupos minoritários como a comunidade LGBT, negros e mulheres, não tem sido de forma assertiva pelos profissionais da saúde e consequentemente os afastam perdendo interesse de cuidar de si próprio e perdendo a confiança de quem promove práticas de saúde, indo de encontro com o pensamento de Nietzsche, visto que, de acordo com uma pesquisa publicada pelo Periódicos Eletrônicos de Psicologia, atendimentos discriminatórios, condutas inadequadas, constrangimentos e ofensas verbais são proferidas pelos provedores da saúde. Nesse caso, o SUS necessita-se atualizar para retirar essa logomarca de serviços pré-históricos no século XXI, já que os meios tecnológicos estão cada vez mais enraizados na comunidade brasiliana podendo contribuir para os expertos para que melhorem a qualidade de atendimento ao paciente e os próprios pacientes ficarem a par sobre seu estado de saúde após cada exame ou consulta sempre visando a prevenção de patologias futuras. Em virtudes dos fatos mencionados, medidas são necessárias para resolver esse problema. Destarte,o Governo deve propor um programa para selecionar profissionais no ramo da saúde para trabalhar nas áreas mais carente do Brasil que envolva um plano de carreira atrativos através de salários recompensadores e estrutura qualificada para atender os pacientes, incluindo ferramentas que agilizem o processo de atendimentos e novas máquinas para a realização de exame, assim o povo ganha e o meio laboral sente-se mais capacitado para atender grandes demandas para incluir toda a população na prevenção de enfermidades. Ademais, o Ministério da Educação (MEC), com a ajuda de grandes empresas inovadoras no meio educacional com o auxílio tecnológico, deverá implementar e estudar novas formas de aulas para os especialistas, ao realizar esse projeto a ênfase maior tem que ser a pessoa que vai receber o atendimento. Além disso, as faculdades de enfermagem, medicina, odontologia, psicologia e assistente social têm que se mobilizar para a inserção de matérias que atendam de uma forma diferente a minoria da sociedade atraindo uma sociedade igualitária. Enfim, o Brasil, dessa forma, chegará a esse idealizada hospital criado em Grey’s Anatomy.