O conceito de trabalho para valorizar o indivíduo é difundido desde a idade média, conseguir o alimento era sinônimo de virilidade e satisfação, com a ascensão do capitalismo o mesmo pensamento permanece irraigado na sociedade e inúmeras são as dificuldades enfrentadas pelos jovens para serem considerados economicamente ativos, cabe destacar a concorrência, redução de empregos formais e procura de empresas por pessoas experientes e adaptadas com a política dinâmica do mercado de trabalho. No decorrer do ensino superior, as universidades induzem aos jovens o sentimento de linearidade, não existindo a preparação e capacitação para o meio de trabalho, apenas é aplicado o conhecimento teórico, e acredita-se que os demais conhecimento serão conquistados nos estágios, mediante a essa situação muitas empresas preferem optar por profissionais experientes no ramo, diminuindo o índice de acidentes de trabalho, tempo de ensino e rebeldia nas empresas, pois muitos jovens não são maduros o suficiente para lidarem com problemas do cotidiano, possuindo um temperamento explosivo e não profissional. Além disso, a crise financeira no Brasil tem contribuído para o aumento da concorrência no ambiente de trabalho, diante da demanda de profissionais os salários atribuídos são menores e a mesma carga horária, em 2016 ocorreu o aumento de 1,1% de contratados com mais de 59 anos, de acordo com a PNADC, esta situação também é reflexo de medidas legislativas tomadas em relação a reforma na previdência, que cada ano sofre reajuste. A taxa de jovens entre 16 e 24 anos desempregado atingiu 15,5%, de acordo com a OIT( Organização Internacional de Trabalho) , e para conseguirem um salários, muitos indivíduos ingressão em uma área diferente e com baixa remuneração, aumentando o índice de serviços não normalizados, e sucessivamente acarretando a insatisfação e quadros clínicos como tristeza e até depressão, diminuindo assim, seu rendimento na empresa. É necessário a quebra do ciclo que ocorre após o termino de cursos superiores, principamente por meio de universidades que possuam vínculo com empresas, e os jovens recebam aulas práticas em diversos setores da firma, além da estimulação do governo com programas como Jovem Aprediz e cursos técnicos nos ensinos médios, para que ocorra uma rápida efetivação do jovem no ambiente de trabalho.