De acordo com a sociologia, o trabalho, além de dignificar a sociedade, tem papel fundamental na formação sócio-financeira dos jovens. Porém, é evidente que , atualmente e com o crescente desemprego, a concretização dessa base social não pode ser garantida a esses futuros adultos, seja pela crescente automatização ou pelas corriqueiras alterações na lei que rege a esfera laboral. Em primeiro lugar, vale ressaltar as consequências da flexibilização legal em face da retração jovem no mercado de trabalho. Com o intuito de reduzirem os gastos dos empregadores com a classe empregada, diversos dispositivos da legislação trabalhista foram alterados a partir da Década de 60. Desde então, tais mudanças legais corroboraram com o abalo do vínculo empregatício. Os jovens, assim, possuindo diminuta bagagem profissional, foram os mais prejudicados, uma vez que as empresas, além de serem beneficiadas com um texto constitucional frágil, preferem selecionar aqueles mais experientes. Não obstante, a automação industrial tem liquidado diversos postos de trabalho. Fundada nos ideias de Adam Smith, a lógica capitalista gira em torno do lucro. Seguindo essa regra financeira, o empresariado, buscando fulminar os custos, tenta substituir a mão-de-obra humana com a instalação da tecnologia informacional. Porém o aumento de determinadas tecnologias na esteira de fabricação, em detrimento da redução do operariado, pode potencializar esse anseio financeiro, mas extingue as vagas de emprego ainda existente nos dias atuais. Portanto, garantir o mínimo de estabilidade no plano legal que regulamenta a relação de trabalho e os investimentos contínuos na educação pode equacionar essa problemática. Para isso, O ministério do Trabalho, junto aos sindicatos patronais e dos trabalhadores, criará comissões que busquem agradar esses dois setores tão importantes à economia, fortalecendo de vez o texto legislativo. Não obstante, O Ministério da Educação desenvolverá parcerias com as empresas em prol da formação de bons profissionais ainda no período escolar. Além disso, é fundamental oferecer cursos gratuitos que saciem as necessidades desse setor industrial que é cada vez mais dinâmico.