Desde o século XVIII, com a ascensão do capitalismo e das Revoluções Industriais, o mercado de trabalho está cada vez mais seletivo e exigente. Nesse ínterim, os jovens precisam ser melhor preparados para encarrar esse quadro, tendo em vista a preferência das empresas por pessoas mais experientes em consonância com a falta de incentivo do governo. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse viés, a falta de conhecimento prático só traz desvantagem para aqueles que estão tentando um emprego sem muito experiência, as empresas preferem profissionais mais maduros por terem melhor relação interpessoal e capacidade de resolver problemas. Assim, consoante dados do IPEA, o número de jovens ocupados caiu 8,4% em 2016 na faixa etária de 14 a 24 anos, refletindo os obstáculos enfrentados na busca do primeiro emprego. Outrossim, desde o governo de Juscelino, marcado pelo aumento da industrialização do país, muitos foram os altos e baixos sofridos pelo mercado de trabalho. Nesse âmbito, de acordo com a PNADC, a População Economicamente Ativa aumentou 1,4% em 2016, mostrando que o número de pessoas que ajudam com as despesas das residências subiu. Entretanto, falta um maior incentivo estatal para reverter esse panorama. A inserção de jovens no mundo do empregatício deve, portanto, ser encarada com mais seriedade. Para atenuar essa problemática, o Governo Federal - na figura do Ministério do Trabalho, deve incentivar as empresas a contratarem menores de 25 anos, por meio da diminuição nas taxas de impostos, facilitando a introdução de pessoas menos experientes. Paralelamente, as universidades, devem formar seus alunos preparando-os para o trabalho, por intermédio de palestras com especialistas que mostrem a realidade vivida pelo país. Ademais, a mídia, precisa promover debates entre juvenis e empresários transmitidos ao vivo, para sanar as dúvidas daqueles que procuram oportunidade. Quem sabe assim, o Brasil possa resolver esse entrave econômico e social.