No mundo pós–capitalista, segundo o Durkheim, as relações de trabalho ficaram mais complexas. Um indivíduo passa a ser reconhecido pela função que exerce dentro de uma sociedade e, hoje, os jovens possuem dificuldade para se inserirem nesse cenário. Diversos são os fatores que colaboram par tal realidade, desde falhas no sistema educacional a exigência estrema das empresas. Com base nisso, estabelecem-se propostas de debate acerca do tema. É inegável que o mercado de trabalho é conhecido pela sua extrema competitividade. A demanda por um alto nível de escolaridade é crescente, contudo, somente isso não é suficiente para conseguir um emprego, é preciso ter experiência. Além disso, tal situação é agravada no Brasil pela crise financeira que o país enfrenta, diminuindo as ofertas de emprego. Por consequência, os jovens encontram um cenário hostil e que possui poucas oportunidades para os que estão começando. Ainda convém lembrar que a escola vem falhando ao tentar formar jovens para o trabalho. A formação dada é rasa e não instiga os alunos a descobrirem seus talentos, a escolherem qual profissão querem seguir e a desenvolver a qualificação necessária para isso. Em outras palavras, a escola forma pessoas despreparadas para competir no mercado de trabalho. Logo, a PEA (População economicamente ativa) tem seu ritmo de crescimento reduzido, podendo gerar problemas maiores como uma crise previdenciária. Em virtude dos fatos mencionados, mostra-se necessária a aplicação de medidas para intervir no problema. Cabe ao governo federal dedicar uma parcela maior dos impostos para a criação e manutenção de projetos que visem a inclusão de jovens no mercado de trabalho. Ademais, é preciso que o MEC realize mudanças no sistema educacional, promovendo a inserção do ensino técnico e da realização de palestras sobre vocações por psicólogos e professores para melhor orientar os alunos.