Desde 2013 o Brasil sofre com uma crise econômica que tornou a busca por uma vaga no mercado de trabalho indispensável até para os mais jovens. No entanto, é correto afirmar que a educação deficitária do Brasil não propicia ao jovem, condições para tornar-se empregado, entretanto, quando há o preparo exigido pelas empresas, as ofertas de salário, muitas vezes, são injustas. Será que o Brasil conseguirá se recuperar dessa crise, deixando que esses problemas se perpetuem? Para Machado de Assis, o homem é o filho das expectativas do jovem, porém, o sistema educacional vigente no Brasil, não dispõe o que é necessário para que as pessoas tornem seus almejos em realidades. Um exemplo disso é que cada vez o jovem há de trabalhar mais cedo para ajudar na renda da família. Nesse contexto, há um agravante extremamente irônico: quando o brasileiro supera todas dificuldades impostas pelo sistema e adquire o necessário para trabalhar, as empresas desvalorizam-no. De acordo com Marx, o trabalho não é a satisfação de uma necessidade, e sim um meio de satisfazer a necessidade de outrem. Isso é visível, uma vez que a maior necessidade das grandes empresas é o Lucro. De maneira análoga, é possível perceber que a Educação é um ponto nevrálgico para a melhora da nossa nação. Logo o Estado deve otimizar a infraestrutura destinada à essa seara; na criação de instituições de ensino médio-técnico, para capacitar um número maior de brasileiros. É também imprescindível que os núcleos governamentais fomentem reformas legislativas que tornem obrigatória uma quantidade mínima de vagas de emprego, proporcional ao porte da companhia, destinada à menores de 21 anos. Quem sabe dessa forma o país possa ter, além do "Milagre econômico" do século XX, outro breve período de prosperidade.