A inserção do jovem no mercado de trabalho tem sido cada vez mais difícil, a falta de experiência do mesmo tem desanimado a contratação pelas empresas, e prejudicado jovens recém formados em busca de seu primeiro emprego, além disso, baixos salários em cargos de alta pericia técnica, minam muitas vezes o prazer que se tem ao usufruir do seu primeiro emprego. A falta de experiência cada vez mais tem sido um fator excludente de jovens do mercado de trabalho, é um paradoxo exigir experiência para pessoas que estão começando a adentrar no mercado de trabalho, mas esta pratica é comum. Empresas entendem que pessoas com mais experiência serão muitas vezes mais produtivas e darão menos “problemas” para a empresa, os jovens são entendidos como “bombas relógios” pois não se tem um parâmetro anterior para avaliar sua atuação. Não obstante, o baixo salário é outro fator que dificulta o jovem no seu início laboral, na área de TI (Tecnologia da informação) por exemplo, é exigido muitas vezes domínios de várias linguagens de programação e um salário que não condiz com o requerimento técnico, minando a satisfação dos jovens, que desempenha funções muitas vezes equivalentes a trabalhadores mais experientes e recebem valores expressamente menores. Conforme o exposto, percebe-se que os jovens encontram grandes barreias no seu ingresso no mercado de trabalho, medidas devem ser adotadas visando atenuar esta situação. Deve-se em primeira instância conceder pequenas isenções fiscais à empresas – da ordem de 0,2% do valor total de impostos pagos- que possuem programas de jovens aprendizes, para fomentar que mais empresas façam o mesmo, além disso é papel das empresas como meios integrantes da sociedade oferecer salários justos aos requerimentos exigidos, deve-se criar complementos à CLT para que a discrepâncias salariais em uma mesma função- que não deve ser 50 % menor que o salário médio - seja criminalizado. Os jovens são o futuro da nação, despreza-los é desprezar o futuro.