A inserção do jovem no mercado de trabalho é algo que está sempre em discussão. Hoje a crise econômica brasileira é um fator agravante para introduzir essa população no mercado, no entanto, esse cenário sempre foi de desvantagens para os jovens, devido à sua falta de experiência e por vezes, desqualificação. Entre o ano de 2000 a 2014, surgiram novas oportunidades para esse jovem cursar o ensino superior, apareceram novas instituições privadas, mais bolsas em programas estudantis como Fies e Prouni, então esse, foi buscar a tão pedida qualificação. Porém, mesmo com um diploma em mãos, não possuía a experiência necessária para preencher os cargos disponíveis. Mas, como obtê-la sem ter a oportunidade para mostrar seu trabalho? Contudo, o que se vê agora, em situação de crise são; as empresas reduzindo seu quadro de funcionários para reduzir despesas, com isso diminui as disponibilidades de vagas e aumentam a concorrência para essa. Nessa atual conjuntura, nosso mercado busca por profissionais menos qualificados para pagar salários menores e ajudar na redução dos custos. Em suma, vê-se que, jovem versus mercado de trabalho encontra-se em um dilema. Nunca estão preparados para o que virá acontecer depois com o mercado, tendo que enfrentar as dificuldades para conseguir a tão esperada vaga de emprego, adentrando um mundo de incertezas sobre a sua futura carreira profissional. Tendo em vista esse cenário, a perspectiva para o futuro é que com o passar da crise o mercado de trabalho possa voltar a oferecer mais empregos e a saída para amenizar os problemas enfrentados pelos jovens seria um incentivo por parte do governo à iniciativa privada, como por exemplo; criação de leis que determinem que uma porcentagem das vagas nas empresas seja dirigida à jovens, com esse incentivo, nosso mercado poderá absorver esses novos profissionais e quem sabe, assim, os jovens consigam mostrar suas habilidades e conquistar o seu espaço podendo ascender em sua carreira profissional.