Na atual e grave crise econômica na qual o Brasil se encontra, é fácil encontrar o motivo para a dificuldade de inserção de jovens no mercado de trabalho. O número aproximado de desempregados é de 13 milhões, em razão da intensa recessão. Fatores como este, aliado a um sistema educacional engessado e desinteressante, impede a renovação etária da mão de obra nacional. Nas escolas, alunos não são preparados adequadamente para os desafios do mundo corporativo. Matérias são lecionadas em salas superlotadas, porém, algumas quase não possuem aplicabilidade no cotidiano. Para um aspirante a economista, a falta de uma grade que proporcione uma sólida educação financeira e teórica, acaba por prejudicar a formação do indivíduo. Por outro lado, também é notável uma grande insegurança de alguns empregadores, quando é necessário contratar jovens para variados cargos. Conscientes da defasagem algumas instituições, públicas ou particulares, poucas chances são concedidas a graduandos ou recém-formados. Geração essa que ficou conhecida como “geração do diploma”, aonde a conquista do certificado não comprova uma boa capacitação. Portanto, é necessário a intervenção do Governo, através de parcerias com o setor privado, para atenuar a situação. Uma reforma na grade curricular escolar, com a criação de cursos técnicos vinculados ao ensino médio, para que o estudante conclua o período determinado, melhor qualificado. Além da expansão do já tradicional “Jovem Aprendiz”, incorporando mais estados, cidades e empresas parceiras, por meio de isenções fiscais nos locais de atuação das mesmas.