Segundo dados do IBGE, em 2016 cerca de 25% dos jovens de 18 à 24 anos estavam desempregados - tendo muitos deles acabado de se formarem no ensino médio ou superior. Em contraste à essa taxa, o número de adultos e idosos se tornando pessoas economicamente ativas aumentou. Nota-se então que com um mercado de Trabalho casa vez mais exigente, o mesmo preza e procura por empregados que tenham mais experiência na área de serviço em questão, aspecto esse que não é muito marcante em tal grupo dominante de desempregados, uma vez que a maioria deles ainda sequer conseguiu ser inserido no meio profissional. É perceptível também que quanto menor o nível de escolaridade, menores também são as chances desse adolescente obter um emprego, já que isso pode indicar falta de conhecimento e a concorrência é alta, isso é, a pessoa melhor preparada conquista oportunidades de postos sobre o despreparo alheio. Jovens estão se formando com altas expectativas que têm grandes chances de vir a serem decepcionadas pelo atual mercado de trabalho, o que pode acabar por força-los à terem um emprego informal, apesar do diploma universitário, tornando-os profissionais frustrados. Assim, seria viável que - a partir de acordos que satisfizessem o interesse de ambos - o poder público em consonância com o poder privado criasse e ampliasse programas que visassem o emprego dos jovens como o atual projeto Jovem Aprendiz, tornando o público alvo experiente e economicamente ativo.