A partir da Primeira Revolução Industrial, ocorrida na Idade Moderna, as questões trabalhistas passaram a exercer grandes destaques nos debates sobre a economia e um dos assuntos mais abordados é a dificuldade dos jovens no processo de inserção no mercado de trabalho, a qual é agravada ainda mais em épocas de crise. A cada ano que se passa, o mercado fica mais concorrido e dentre os fatores que tornam a busca por emprego um empecilho na vida dos jovens, deve-se destacar a deficiente formação profissional da maioria destes e o próprio aumento de exigência dos cargos profissionais. Apesar dos vários programas de apoio à educação executados pelo governo federal, como o Prouni e o Fies, ainda é necessário destacar que o sistema educacional brasileiro apresenta traços de precariedade, seja pela baixa qualidade infraestrutural das escolas ou pela falta de professores. Como aduziu Immanuel Kant, renomado filósofo alemão, o ser é fruto de sua educação. Portanto, tal educação adquirida pelos jovens reflete notoriamente no seu sucesso profissional, onde os mais preparados terão mais oportunidades no processo de inserção no mercado de trabalho. Hodiernamente, o mercado de trabalho apresenta o ápice de sua exigência desde os tempos mais remotos e tende a ficar cada vez mais concorrido. Fatores como fluência em diversas línguas, diplomas de ensino superior, capacitação em programas de informática e experiência profissional em diversas áreas, geralmente, são vistos pelas empresas como elementos decisivos na busca por novos funcionários, tendo em vista o atual contexto de globalização mundial e deixando assim os menos aptos nesses contextos para trás na disputa pelas vagas. Faz-se oportuno, portanto, que, visando uma melhora gradativa e de grande abrangência no processo de formação profissional dos jovens brasileiros, o governo federal e o MEC (Ministério da Educação e Cultura) direcionem mais investimentos na área educacional do país, para a reforma e construção de mais escolas e faculdades e para o aumento salarial da classe dos professores, incentivando mais acadêmicos a trabalharem nesta área. Por fim, cabe também a esses órgãos a criação de cursinhos preparatórios gratuitos espalhados pelo país que deem amparo e treinamento aos jovens no enfrentamento das entrevistas profissionais.