Na atual conjuntura, não é difícil imaginar esta cena: um jovem ter dificuldade em inserir-se no mercado de trabalho. Sem dúvidas, a perspectiva de trabalho jovem, no Brasil, não é boa. Nesse contexto, pode-se perceber que esse fato é influenciado pela recessão econômica e pelos rigorosos processos seletivos, o que exige a colaboração de todos a fim de melhorar a projeção. A priori, é válido salientar que o Brasil passa por uma grave crise econômica e política. Nesta crise, o país perdeu o selo de bom pagador e, consequentemente, impulsionou a retirada de milhões de investimentos estrangeiros, por não ser considerado um país confiável, prejudicando a economia nacional. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego é de 0,6 por cento, a maior dos últimos sete anos. Assim, muitos jovens não ingressam no mercado de trabalho e continuam dependentes dos pais. Ainda convém lembrar que as empresas possuem um processo seletivo muito rígido, exigindo funcionários com disponibilidade de horário, fluência em outras línguas, conhecimentos em informática e experiência comprovada na carteira de trabalho. Este é um dos maiores empecilhos aos jovens, pois a maior parte está à procura do primeiro emprego. Além disso, os jovens recém-contratados, na maioria dos casos, desenvolvem mais de uma função, entretanto recebem os salários mais baixos das empresas. Fica evidente, portanto, que o jovem tem, no Brasil, uma perspectiva negativa e exige medidas concretas para conseguir o progresso. Diante disso, cabe ao Governo Federal aumentar os incentivos fiscais às empresas que possuem jovens. Também cabe às empresas aumentar o número de vagas no programa Jovem Aprendiz. Por fim, é de suma importância o indivíduo, por meio dos estudos, capacitar-se à profissão que deseja, pois apenas dessa maneira a projeção de trabalho tornar-se-á boa.