Diante da crise em que o Brasil se encontra, a competição por vagas de emprego tem ficado cada vez mais intensa. O jovem, mesmo que tenha concluído o ensino médio, encontra uma grande dificuldade em ingressar no mercado de trabalho, devido a sua falta de experiência. Portanto, torna-se necessário a criação de programas que possam inseri-lo no mercado. Por causa da crise, muitos jovens se veem obrigados a ingressar no mercado de trabalho, seja para complementar a renda familiar ou pagar seus estudos e qualificações, aumentando a procura por vagas de emprego. De acordo com o site de notícias G1, no primeiro trimestre de 2017, o desemprego atingiu uma taxa de 13,6%, sendo 28,7% entre os jovens, o que reflete não apenas a concorrência entre os jovens mas também entre o novato e a pessoa mais velha e com maior bagagem profissional e intelectual. Mesmo após terminar os estudos, a falta de oportunidades que atinge aqueles que estão começando sua vida profissional dificulta ainda mais esse início de carreira. Pois com o maior número de desempregados, o empregador precisa realizar uma filtragem para poder trazer à sua empresa aquele que provavelmente está mais apto a exercer o cargo. Portanto, torna-se necessário deixar o jovem, antes mesmo de terminar os estudos, capacitado para ingressar no mercado de trabalho. Sendo assim, é essencial que o governo, em parceria com empresas privadas, crie programas com o objetivo de ingressar jovens que ainda estejam cursando o ensino médio no mercado de trabalho. Tais programas poderiam substituir o ensino técnico, fazendo com que o adolescente adquira a experiência profissional necessária desde cedo, o que daria mais valor ao currículo e tornaria menos árdua a busca pelo primeiro emprego.