A necessidade do dinheiro, principalmente nos tempos de crises, aumenta a cada dia, na qual cada vez mais cedo os jovens ingressam ao mercado de trabalho. Esta inclusão, porém encontra alguns obstáculos, como a inexperiência, a preparação obtida nas escolas e faculdades e a substituição tecnológica. Como todo algo novo, os jovens, em muitos casos, não possuem experiências necessárias que são exigidas por muitas empresas, causando assim falta de oportunidades para poderem aprender, sendo trocados por pessoas mais velhas, as quais na maioria dos casos possuem-na. Esta relação é comprovada de acordo com a pesquisa da PNADC, na qual caiu o número de jovens de 14 a 24 anos da P.E.A., recuo de 8,4%, e aumentando os de maiores de 59 anos, aumento de 1,1%, tendo base o ano de 2016. Contudo, a preparação obtida nos estudos, com várias qualificações profissionais, não são garantia de emprego, pelo menos não na área correspondente, deixando os jovens a mercê do mercado. Com estas condições, começam a procurar trabalhos, empregos em outras áreas, muitas vezes lugares nos quais não necessitam de nenhuma qualificação ou preparação profissional. Não obstante, o avanço tecnológico acaba por invadir várias áreas do mercado profissional, muitas vezes substituindo uma grande quantidade de trabalhadores por apenas um, fazendo necessária uma grande qualificação profissional. Logo, vê-se que as relações oferta de trabalho x jovens, em alguns casos, são injustas, prejudicando-os. Pensa-se que oportunizando os jovens com mais vagas de estágios nas empresas, fazendo-os adquirirem experiência, possa-se reduzir a dificuldade encarada por eles na procura de empregos.