A inserção do jovem no mercado de trabalho se mostra, a cada dia, mais difícil. As empresas procuram por pessoas com qualificações e experiência, enquanto o mercado de trabalho sofre drásticas e rápidas mudanças. Essas mudanças transformam as necessidades do comércio e prejudicam o jovem recém formado, que muitas vezes, busca pelo seu primeiro emprego. Desde a Revolução Industrial, com o avanço de técnicas como o Fordismo e o Taylorismo, cada vez mais se divide o trabalho dentro de uma fábrica e cada vez menos se faz necessária uma qualificação para efetuar esse trabalho. A partir desse princípio, pessoas sem nenhuma formação específica podem ocupar cargos que receberão menores salários do que uma pessoa graduada receberia. Isso faz com que patrões, em épocas como a atual crise financeira, prefiram pessoas sem qualquer especialização, porém com um baixo salário a um funcionário especializado, porém com um alto custo à empresa. Em contrapartida, temos a crescente necessidade do aumento da qualidade dos produtos oferecidos no mercado, seja qual for o segmento. Para essa qualidade ser alcançada se faz necessário o trabalho de pessoas com experiência no ramo, o que causa a grande contradição e problema dentro e fora das empresas. “Como equilibrar baixo custo com pessoal e qualidade dos produtos oferecidos?” É nesse ponto em que os jovens sem experiência são “descartados” e perdem espaço no mercado de trabalho. Uma forma de evitar ou minimizar esse problema social é a preparação do jovem ainda no período escolar, durante o ensino médio, juntamente com estágios e cargas horárias complementares em seu currículo, para que, ao se formar no ensino médio e posteriormente no superior, o jovem esteja qualificado e com experiência suficiente para ingressar no mercado de trabalho.