No Brasil atual, mais da metade dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento são feitos pelo governo, enquanto o setor privado, que em diversos países é o principal investidor com 75% dos gastos, fica com apenas 47% dos investimentos. E para ter essa porcentagem de gastos igual a de países mais desenvolvidos é preciso integrar o setor privado de pesquisa com o setor público, mas isso tem que ser feito aos poucos, para que não haja nenhuma perturbação na economia nacional. Uma boa maneira de fazer isso funcionar, é estimulando as universidades a fazer parcerias com empresas que trabalham na área, já que muitos alunos enquanto estão estudando procuram bolsas e se envolvem em um projeto de pesquisa, sabendo disso, é interessante para as empresas adotarem algum projeto desses pesquisadores jovens, isso iria incentivar as pessoas a seguirem com as pesquisas e consequentemente aumentariam o número de pesquisadores presentes no país. É o caso da Universidade Federal de Campinas, de 2016 para 2017 o investimento privado na região aumentou em 98% graças às parcerias entre o estado e diversos tipos de empresas, incluindo organizações estrangeiras, que arcaram com os custos de projetos que já estavam em andamento na Unicamp e auxiliaram os pesquisadores a continuar seus trabalhos, o que ajuda muito o estado, já que tira um pouco do peso que é bancar tantos projetos de desenvolvimento. Com esses fatos citados é possível saber que, apesar de o investimento privado não ser a principal causa do baixo desenvolvimento científico no Brasil, um bom uso dessa alternativa pode ajudar bastante o desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. Mas para isso o governo precisa criar um programa de incentivo que estimule parcerias com empresas do setor, incluindo principalmente as universidades federais, já que elas são as responsáveis por ter a maior base de pesquisa do país.