Com o advento da 3ª revolução industrial e da globalização a partir do século XX, países como o Canadá, Estados Unidos e Alemanha passaram a se desenvolver científica e tecnologicamente. No entanto, quando se observa o Brasil no cenário mundial no que se refere à ciência e à tecnologia, vê-se uma grande disparidade e atraso como característica principal. De acordo com dados da revista Época, em 2010 havia cerca de 10 bilhões de reais investidos no setor científico e tecnológico, mas que com o passar dos anos sofreu uma queda significativa, sendo 4,8 bilhões de reais investidos em 2017 e apenas 1,4 bilhões em 2018. Assim, evidencia-se o regresso em pesquisas e desenvolvimento, devido a precaridade de investimentos concedidos pelo Estado. Além disso, o fraco apoio oferecido pelos setores públicos e a burocracia para se desenvolver um projeto científico contribuem para a manutenção do subdesenvolvimento do país, aumentando a dependência externa em tecnologia e ciência e perdendo competitividade no mercado internacional. Soma-se a isso, o atraso causado nas áreas da saúde, microbiologia e meio ambiente, prejudicando os avanços na descoberta e cura de doenças e no desenvolvimento de fontes de energia renováveis. Desse modo, portanto, é imprescindível que se reconheça a ciência como ferramenta para o desenvolvimento de uma nação. Destarte, é importante que o MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia -, priorize os setores de desenvolvimento científico e tecnológico, investindo em infraestrutura e recursos básicos. Outrossim, é essencial a divulgação dos avanços dos cientistas brasileiros por intermédio dos meios de comunicação, no intuito de conscientizar o cidadão a despeito de sua importância. Assim, o assunto deve ser difundido para que, no futuro, a ciência e a tecnologia possam fazer parte da realidade brasileira.