Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 03/11/2017

As primeiras universidades surgiram ainda na Idade Média e, apesar de terem seguido mais uma vertente religiosa, onde a razão era serva da fé, foram fundamentais para o desenvolvimento científico. No atual contexto brasileiro, o baixo investimento nas universidades públicas e na ciência tem consequência diretas no desenvolvimento do país e esse quadro precisa ser mudado. A Revolução Tecno-científica-informacional, consolidada na segunda metade do século XX, demanda dos países grande desenvolvimento e produção científica, porém sabe-se que o Brasil carece de investimentos nessa área. Essa carência é um problema pois acarreta a emigração de cientistas para países que fornecem condições adequadas para o progresso de suas pesquisas, a chamada Fuga de Cérebros. Tal fuga implica a evasão de conhecimento e poder intelectual e, consequentemente, a diminuição da possibilidade do país ascender econômica e tecnologicamente. No entanto, esse problema está longe de ser resolvido visto que o descaso começa já nas instituições públicas de ensino superior, responsáveis por grande parte da produção científica. A infraestrutura precária e as frequentes greves são resultados de políticas falhas que não possuem compromisso com a melhoria na educação, como a PEC 241, que aprovou o congelamento de investimento nesse setor por até vinte anos. Logo, medidas são necessárias a fim de melhorar o atual cenário da ciência brasileira. Para o filósofo Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele", dessa maneira, conclui-se que, também, uma nação e seu desenvolvimento econômico e social são frutos da educação que rege tal nação. Fica claro, portanto, a indispensabilidade da atuação do Ministério da Ciência e do Ministério da Educação, juntamente com o setor privado, na formação e execução de projetos que visem demasiado investimento nas produções científicas e tecnológicas por meio da maior destinação da receita pública aos ramos científicos brasileiro.