Durante o período conhecido como o Renascimento, no século XIV, a ciência e a tecnologia começaram a se desenvolver, por consequência obtiveram várias descobertas, por meio de pensadores como Galileu e Nicolau Copérnico. Entretanto, na atualidade o desenvolvimento técnico-científico ainda é um obstáculo no Brasil, onde o pouco investimento educacional e os cortes financeiros corroboram com tal realidade. Em primeiro plano, o desenvolvimento da ciência e tecnologia e está relacionado com o pouco investimento no sistema educacional. Nesse aspecto, quando o filósofo Aristóteles diz que “A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces”, pressupõe que existem dificuldades no processo de aprendizagem, mas seus resultados são transformadores. Dessa forma, a educação é o alicerce para novas descobertas no meio científico e sem ela essa problemática se manterá em inércia. A respeito disso, a escassez nos investimentos em educação básica no Brasil, contribui para a perda de interesse na área, pois poucas escolas possuem laboratórios de biologia e química. Assim, os jovens possuem pouco contato com esse meio e por não conhecerem sua prática se desinteressam pela ciência e tecnologia. Em segundo lugar, a situação econômica está relacionada com o avanço da ciência e tecnologia. A crise econômica tem um impacto sobre as demandas nesse meio, assim, o governo realiza cortes em programas de universidades que são a base para o desenvolvimento da ciência. A baixa remuneração que os pesquisadores recebem também é um fator que desestimula tal desenvolvimento, pois essas pessoas muitas vezes precisam de mais meios para se estabilizar economicamente e se afastam da área técnico-científica. É indispensável, portanto, que o Ministério da Educação por meio de investimento governamental produza uma educação mais inclusiva e estimuladora, onde a ciência e tecnologia estejam integradas nas disciplinas através da construção de laboratórios e oficinas de tecnologia, para que as crianças desde cedo tenham contato com esse campo. Ademais, os estudantes que trabalhem com pesquisa científica devem receber uma remuneração maior, assim podendo se desenvolver melhor nessa área, auxiliando em novas descobertas que contribuíram para a sociedade.