Durante muitos anos, os estudantes brasileiros se empenharam em desenvolver uma base sólida para os programas de pesquisas científicas da pátria. Todavia, alguns problemas, como a atual crise financeira e o remanescente preconceito com as produções da nação, ameaçam dissolver o tímido progresso conquistado até então, caracterizando, dessa forma, uma mazela que exige o ponderamento de medidas sociais e políticas para retomada do bem comum. Consoante à revista Veja, mais de 13 milhões de trabalhadores se encontram desempregados no Brasil. Com efeito, o atual abalo na economia, advindo da falta de empregos, rendeu um significativo corte de gastos em diversos setores governamentais, sendo o de produção científica um dos mais expressivos dentre eles. Por conseguinte à isso, é notório que muitos estudos nacionais foram abortados por falta de patrocínio, o que configura, portanto, um ambiente desfavorável para todos que buscam desenvolver conhecimentos na área da ciência. Além disso, segundo dados recentes divulgados pelo Ministério da Tecnologia, há menos de um estudo técnico sendo realizado para cada integrante da PEA. Uma das principais causas desse fato é, sem dúvidas, o escasso reconhecimento que os cientistas brasileiros têm recebido pela realização de seus trabalhos. Em decorrência disso, é transparente que muitos estudiosos têm optado por realizar seus projetos no exterior, tendo em vista que até mesmo eles acreditam que uma pesquisa internacional será enxergar de maneira mais acolhedora e profissional pela população. Conforme Nelson Mandela: “a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo”. Perante tal excerto, é diáfano que tal realidade nefasta pode ser alterada. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação busque incentivar a participação da coletividade nos Institutos Federais de Pesquisa, por meio de anúncios e convocações em escolas ou meios virtuais, a fim de resgatar na população os ideais de confiança e patriotismo pelos feitos nacionais. Por fim, também é preciso que o Ministério da Fazenda e os demais órgãos responsáveis pelas finanças desses projetos possam estar divulgando os mesmos e dando mais abertura para o capital privado no intuito de continuar apoiando o desenvolvimento científico no Brasil apesar das adversidades econômicas enfrentadas.