O processo de transformação da natureza em prol do homem está presente desde os primórdios da humanidade, mais precisamente, desde o Paleolítico - Idade da Pedra Lascada. Esse processo teve uma intensificação exponencial com o advento da Revolução Industrial e, posteriormente, com a chegada da globalização. No entanto, infelizmente, o Brasil continua insistindo nos erros do passado, perdurando sua economia no setor primário e importando majoritariamente tecnologias. É importante salientar que a importação supracitada torna o país muito dependente do cientificismo internacional. Nesse cenário, pode-se citar como exemplo as dezenas de empresas estrangeiras do ramo automobilístico no país. Essa forte dependência do estrangeiro prejudica diretamente o brasileiro, já que para ser rentável ao Estado, os produtos sofrem uma grande tributação, alavancando dessa maneira os preços ao inimaginável. Além disso, o Brasil não incentiva o micro e pequeno empresário, pelo contrário, dificulta seu crescimento, devido a grande burocracia e impostos necessários para continuar o negócio, impedindo assim o avanço de iniciativas nacionais. Além da dependência do estrangeirismo cientifico, o país enxerga nos profissionais com doutorado das diversas áreas do conhecimento apenas professores, visão que vai em contrapartida dos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, os professores universitários dividem sua rotina entre o ambiente acadêmico e os laboratórios, pesquisando diariamente novidades nos diversos setores da ciência. Essas pesquisas contínuas garantem ao país pioneirismo importantíssimo no contexto mundial - o Google, por exemplo, revolucionou a informatividade mundial. Frente à obsolescência do cenário de pesquisas nacionais, o Estado deve, portanto, incentivar o cientificismo, por meio da flexibilização da carga horária dos professores, principalmente nas universidades, nas quais estão concentrados diversos especialistas da ciência, com o objetivo de utilizar melhor a capacidade cientifica nacional. Além disso, a União precisa providenciar o afrouxamento da burocracia estatal para se manter pequenas empresas, estabelecendo maior autonomia ao microempresário, com a finalidade de incentivar as empresas nacionais e, dessa forma, extinguir a forte dependência estrangeira que acompanha o Brasil desde o Pacto Colonial.