Na década de 70, com o começo da 3º revolução industrial, ficou claro a necessidade de investir em pesquisa desenvolvimento científico, para que se pudesse obter tecnologia. Porém, parece que para o Brasil isso não ficou muito evidente. Os tecnopólos brasileiros ainda são muito carentes de investimentos, tanto de cunho publico como privado. Essa falta de incentivo, atrelado a burocracia enfrentada pelos estudantes que pretendem realizar trabalhos científicos, são as principais dificuldades para se desenvolver tecnologia no Brasil. Em primeiro lugar, podemos citar a falta de estimulo do governo e instituições privadas para com o estudo cientifico. Hoje um estudante no Brasil que inicia uma pesquisa cientifica ganha uma bolsa de menos de 500 reais, um número bem abaixo do que recebe os estudantes dos Estados Unidos e da Coreia do Sul para exercer a mesma atividade, esses dois países investem muito em educação e como consequência estão entre os maiores produtores de tecnologia do mundo. No Brasil, oque acontece é o contrário, devido a falta de investimentos, a tecnologia brasileira cresce pouco, e concorre em uma disputa desigual com outras nações. Porém esse quadro pode mudar se maiores incentivos forem dados aos futuros cientistas. Além disso, podemos também falar sobre a burocracia enfrentada pelos estudantes, oque acaba refletindo nos resultados das pesquisas e projetos. A lei 8.666 de 21 de Junho de 1993 ainda vigente, normatiza oque pode ser gasto e o tempo dedicado a investimentos nos projetos, oque é muitas vez um empecilho para se desenvolver ciência no Brasil, pois pelo fato ser uma área empírica, ou seja depende de vários testes e experimentos, cada projeto tem um tempo diferente de testes para que se chegue a conclusões. O presidente do CONFAP(Conselho Nacional de apoio a pesquisas, Sérgio Gargioni disse que a ciência não é como uma obra, com resultados pré-determinados, pois a pesquisa pode demorar dois anos, cinco anos ou mais e tentar contratar gastos e despesas é totalmente errado. Diante disso, fica claro a necessidade de maiores investimentos e incentivos na área de ciência e tecnologia no Brasil, e também a adequação dos trâmites que envolvem os projetos de pesquisa e desenvolvimento de projetos. Para isso, é essencial que governo, mais precisamente o ministério de educação, junto com instituições privadas, desenvolva mais projetos de apoio a pesquisa cientifica, como a criação de laboratórios de pesquisas em escolas de ensino fundamental e médio. Cabe também ao poder legislativo, propor emendas a constituição, que modifique a lei, que normatiza os processos de investimentos em pesquisas cientificas. Só assim a ciência e a tecnologia brasileira se desenvolverá.