As grandes navegações, as revoluções industrial e francesa, são todos marcos da humanidade, que mostram como grandes potências ascenderam pelo desenvolvimento tecnológico e cientifico. No entanto, o Brasil se nega a interpretar a história, haja vista o heterogêneo campo de pesquisas no país, como também pela falta de investimento privado. O território brasileiro é extremamente desigual quando se fala em pesquisa. Só o estado de São Paulo corresponde a 50% das pesquisas nacionais publicadas no exterior, e ainda é o estado que lidera o investimento nesse setor. Em 2010 ele aplicou 5 bilhões de reais em pesquisa nas universidades, enquanto o segundo colocado, Rio de Janeiro, aplicou apenas 480 milhões, segundo o IBGE. Ademais, o país cria um ambiente instável para as empresas trabalharem, com leis que se alteram a qualquer momento. Isso leva ao quadro atual, em que apenas 35% do investimento é feito por empresas, enquanto em países desenvolvidos, esse percentual é de 60%, em consonância a aplicação nacional nesse setor que não passa de 1,16%, tem-se um quadro de investimento extremamente abaixo do ideal. Desse modo, se torna necessário uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, que em junção com os estados, irá aumentar os investimentos nas universidades para o setor de pesquisa, também irá oferecer um subsidio para pesquisadores tanto em rede pública quanto privada. Além disso, serão feitas políticas para melhorar o ambiente econômico para empresas privadas, com a diminuição de impostos e fornecimento de subsídios para aquelas que investirem em pesquisas.