O desenvolvimento científico de uma nação é extremamente importante, porquanto gera maior eficiência na prestação de serviços públicos e o bem estar da sociedade. Todavia, essa evolução encontra desafios, advindos do desinteresse e ineficientes incentivos do Estado. Cada vez mais, os países, principalmente os desenvolvidos, aplicam verbas na ciência e tecnologia. O investimento é dado, primordialmente, pelo enorme poder que é atribuído a esses, seja na área da saúde, segurança ou mobilidade urbana. Como exemplo, há o Japão, reconhecido, mundialmente, por ter o terceiro melhor sistema de saúde, tendo, também, sua população, aproximadamente, 90 anos de expectativa de vida, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Entretanto, o Governo brasileiro apresenta baixo investimento às áreas. Segundo a diretora executiva da Agência de Inovação da UFSCar, nenhum país é capaz de sustentar o desenvolvimento tecnológico a longo prazo sem pesquisa básica forte. Porém, o CNPq (Órgão responsável por essas pesquisas), recebe pequeno financiamento, obrigando-o, assim, a oferecer programas com bolsas de valores insuficientes para pesquisa – de R$ 300,00 e R$ 400,00 –. Gera-se, então, aumento do número de estudantes que abandonam os programas. É indubitável que, portanto, a aplicação de capital e tecnologia traz avanços para todo sistema brasileiro, gerando melhor qualidade de vida. Por conseguinte, o Governo Federal deve aumentar o financiamento dado para os Órgãos de pesquisa, a fim de que sejam criadas novas tecnologias, possibilitando a evolução no atendimento e prestação de serviço em todos os outros setores governamentais. É necessário, também, que a educação e incentivo se dê nos diferentes níveis educacionais. Logo, o Ministério da Educação precisa se aliar com os Governos Estaduais e Municipais, propondo disciplinas referentes ao desenvolvimento tecnológico em todos os níveis educacionais, e não apenas no superior.