Nos anos 60, o Brasil iniciou a aplicação de investimentos na carreira acadêmica e com o tempo o número de pesquisadores aumentou significativamente. No entanto, ainda faltam cientistas e há desafios que impossibilitam a ascensão da ciência no país. Isso decore, principalmente, do pouco incentivo do Estado, excesso burocrático e o não apoio da maioria da população às pesquisas. Em primeiro lugar, a crise financeira afetou o setor científico e tecnológico e a visão centralizadora da maior parte dos cidadãos não considera importante a destinação de dinheiro para as pesquisas. Entretanto, é preciso salientar que há retorno, mesmo que em longo prazo, no desenvolvimento de pesquisas de base. Assim, para que o Brasil seja considerado um país com ciência é necessário, primeiramente, que a população reconheça o progresso, melhoramento na qualidade de vida e recompensa econômica que a ciência proporciona. Além disso, há, também, a burocracia e o pouco investimento privado que auxiliam no declínio da atividade científica no país. Prova disso é que a patente pode ser consolidada no período excessivo de até dez anos, as bolsas para universitários possuem valor mínimo e o dinheiro aplicado no setor tem somente 5% advindo de empresas privadas. Fica claro, portanto, que os impasses prejudicam a manutenção e o fortalecimento do campo científico. Assim, o Governo deve encorajar empresas no que tange ao incentivo financeiro as pesquisas. Ademais, o Ministério da Educação pode criar propagandas para que a sociedade brasileira seja conscientizada sobre relevância da ciência para o país.