Diante de todos os avanços tecnológicos que presenciamos atualmente em inúmeras áreas, não é precipitado afirmar que apenas uma pequena parcela da população brasileira compreende o que foi necessário para se chegar a esses aparatos, sejam eles celulares, vacinas, foguetes, reatores, entre outros. A pesquisa científica é a base necessária para chegar a qualquer produto final, mas geralmente é esquecida por aqueles que se apropriam. Deduzir, analisar, coletar dados, estudar, experimentar, concluir e realizar. São todos passos necessários para que os cientistas e pesquisados realizarem qualquer tarefa. Porém, os excessos burocráticos e a deficiência em investimentos e incentivos dificultam a formação e o desenvolvimento dessas ações e trabalhos, o que leva muitos pesquisadores, profissionais e em potencial, a ir atrás de alternativas no exterior. Outro fator que contribui para isso é o fato de auxílios à ciência e cultura, no Brasil, serem os primeiros a receberem cortes em situações de crise. Isso não só afeta essas ditas áreas, mas todas aquelas que poderiam prosperar com o seu crescimento: medicina, robótica, educação, indústria, produção e muito mais. Seja nas ciências humanas, exatas, biológicas ou lingüísticas, conhecer e ir atrás de informações para colocar um conceito em prática é essencial. Assim, para incentivar esse campo no país e acostumar as crianças e jovens a isso, o Ministério da Educação implementar programas e projetos sobre pesquisas nas escolas desde cedo: começando do ensino fundamental e aumentando a complexidades destes a partir do aumento do grau escolar. Aliado ao CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) poderia produzir comerciais que ressaltassem a importância da ciência para a sociedade e a necessidade dos trabalhos científicos para as descobertas científicas, frisando isso na mente da população. Por fim, para criar um lugar onde os iniciantes pudessem postar seus trabalhos, poderia, unido à empresas que trabalham com tecnologia, criar um portal “online” para publicação desses textos. Com um pequeno passo de cada vez, o mundo científico brasileira pode caminhar bastante.