Título da redação:

Investir no futuro.

Proposta: As dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro

Redação enviada em 07/07/2017

Os políticos brasileiros sempre estiveram preocupados em promover medidas governamentais imediatistas para garantirem votos às suas reeleições. Dessa forma, investimentos a longo prazo, como o desenvolvimento tecnológico, que garantiriam um crescimento econômico consistente, são considerados menos importantes, perdendo espaço para as necessidades momentâneas. Com isso, os países que conseguem incentivar a ciência atraem os pesquisadores e acentuam as diferenças em relação aos subdesenvolvidos. Com a atual crise econômica brasileira, as verbas governamentais são destinadas às áreas fundamentais, como a saúde, deixando programas de desenvolvimento tecnológico, como o Ciências sem Fronteiras, em segundo plano. A falta de visão a longo prazo é o que nos diferencia de países como o Japão que, durante a restauração Menji, concedeu oportunidades para que seus estudantes pudessem buscar conhecimento no exterior e os incentivou a retornarem para que utilizassem esse acúmulo de inteligência em prol da indústria japonesa. Assim, a área de manufatura japonesa se transformou em referência mundial enquanto o Brasil está se encaminhando para o contrário ao reduzir os incentivos aos programas estudantis de busca por experiências. Devido à estrutura precária oferecida aos cientistas brasileirosm eles acabam buscando algum país que seja capaz de financiar suas pesquisas. Desse modo, os principais pólos tecnológicos, como os Estados Unidos e o Japão, estão sempre à frente das outras nações em relação às suas indústrias e qualidade de vida quando comparados aos países cujo investimento em pesquisa é reduzido. Portanto, com uma base de pesquisas sólida é possível desenvolver e manter forte a economia de um país. O governo brasileiro deve, pois, investir em programas como o Ciências sem Frontreiras para que os estudantes atualizem seus conhecimentos em diferentes áreas, porém é preciso incentivá-los a retornarem ao Brasil e difundirem seus aprendizados por meio de bolsas acadêmicas com uma remuneração justa. Por outro lado, as empresas privadas devem ser incentivadas a produzirem conhecimento por meio da diminuição de taxas caso esse dinheiro seja destinado às pesquisas.