Relativo às dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, é possível afirmar que o incentivo no Brasil à prática de pesquisa é um tanto quanto baixo comparado a alguns países, tendo em vista não apenas à dificuldade orçamentária como também ao reduzido fomento para a prática de pesquisa por parte do sistema de ensino brasileiro. No que se refere à dificuldade orçamentária, pode-se afirmar que os recursos financeiros não são alocados da maneira mais satisfatória possível para a consecução dos fins relativos à prática de pesquisa. Um grande exemplo disso é que as instalações das universidade públicas, espaço este que é utilizado pelos alunos/pesquisadores, estão em condições precárias, em relação a estrutura física. Ademais, tanto à quantidade de vagas quanto ao valor da bolsa-auxílio não são condizentes com a importância do trabalho realizado. Convém lembrar ainda que o reduzido fomento para a prática de pesquisa por parte do sistema de ensino brasileiro deixa o país numa posição muito distante das maiores potências mundiais, quando o assunto é ciência e tecnologia. O sistema de educação dos Estados Unidos da América juntamente com a NASA – Agência Espacial são aliados em projetos que permeiam a educação americana, desde a infantil até a superior, com a finalidade de incentivar o surgimento de futuros cientistas, pesquisadores ou até mesmo astronautas. Desse modo, analisando às dificuldades do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, acaba por tornar-se factível a participação da iniciativa privada em maior escala do que atualmente, devido ao grande poder econômico que se encontra em suas mãos, sendo assim, as corporações subsidiariam não só tecnicamente mas também financeiramente os projetos de pesquisa, tanto os de baixa relevância quanto de alta relevância para os seus respectivos setores econômicos.