Em países como o Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão há uma grande valorização da educação e por conseguinte do desenvolvimento científico e tecnológico. No Brasil, entretanto, os significativos cortes de verbas e descaso governamental nesse âmbito acarreta em uma imensa exportação de cérebros do país, o que mostra um cenário longe do ideal. O ramo científico brasileiro possui brilhantes inovações, como a produção de etanol e obtenção do pré-sal, no entanto, elas são constantemente ameaçadas pelo desapreço público e social. De acordo com dados da campanha “Conhecimento sem Cortes”, nos últimos dois anos, cerca de 12 bilhões de reais foram cortados do orçamento federal destinado às universidades públicas, à pesquisa científica e ao desenvolvimento. Sendo, desse modo, inadmissível que com a alta cobrança de tributos e impostos praticados pelo governo, ele não seja capaz de sustentar um campo tão estrutural para a evolução do país. Além disso, esse cenário precário da ciência brasileira ocasiona em uma significativa saída de cientistas e pesquisadores. Recentemente a pesquisadora Suzana Herculano anunciou a sua saída do país. Esse é um caso entre vários no ramo que encontra melhores oportunidades para continuação do seu trabalho no exterior, isso se deve, entre outros motivos, as altas taxas alfandegárias para importação de tecnologia no Brasil e dificuldades para manter pesquisas com os constantes cortes governamentais. Nesse contexto, torna-se impraticável o progresso da tecnologia e ciência no país. Evidencia-se, portanto, o dever do Estado de evitar mais cortes à área e melhorar as possibilidades de estabelecimento de pesquisadores e cientistas no Brasil, por meio da redução da taxa alfandegária para importação tecnológica e direcionamento de impostos populacionais para esse setor a fim de impedir a exportação de cérebros e além de promover um incentivo maior ao desenvolvimento científico e tecnológico no país que possibilita a evolução do país em todos os seus ramos.