De acordo com Johann Goethe, a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos. Isso não apenas para garantir reformas sociais de qualidade ao Brasil, mas também erradicar os males que afetam o desenvolvimento da sociedade do país. Dificuldades enfrentadas na tentativa de avanço científico e tecnológico, por exemplo, demonstram o quão distante estamos dos países desenvolvidos. Nesse contexto, vale ressaltar, não bastasse o precário amparo das leis públicas as redes de universidades para formar novos doutores, continua-se a manter o dia a dia do cidadão brasileiro repleto de crises nos setores de saúde, educação, transporte e moradia. Em primeiro lugar, é evidente que as dificuldades enfrentadas pelo desenvolvimento tecnológico e científico não são os únicos problemas a ser resolvidos. Atualmente, permanece o desconforto da sociedade brasileira em postos de saúde - com médicos inexperientes-, transportes públicos lotados e a extrema burocracia simplesmente para adquirir uma educação de qualidade. O problema maior ocorre quando as pessoas acham que as mudanças não são possíveis, e acabam por acreditar no milagre do progresso da ciência e da tecnologia como organizações responsáveis pela suposta melhoria de vida. Nisso, o governo brasileiro utiliza-se desse pensamento frágil para obter verbas no cenário de investimentos ao mundo científico, mas no fim poucas são as mudanças e muitas são as promessas de um Brasil modelo de desenvolvimento. O Brasil sempre investiu de forma inconstante e em quantidades insuficientes os recursos públicos, federais, e estaduais no desenvolvimento da ciência e da tecnologia - com exceção do Estado de São Paulo-. O país permanece com grandes expectativas para as mudanças sociais, mas investe timidamente nos recursos humanos, ao contrário da Coreia do Sul. Este, por sua vez habilitou o setor produtivo e contribuiu em inovações tecnológicas, produzindo o retorno desejado, uma forte comunidade científica e um modelo até mesmo para as nações desenvolvidas. Se as pessoas deixarem-se leva pelo comodismo e não lutarem pelos seus direitos e por reformas no desenvolvimento científico e tecnológico a tendência é piorar a espera por um país melhor. De fato, é impossível mudar o Brasil ,deficiente, da noite para o dia. Requer paciência, persistência, conscientização e visão crítica. Ademais é necessário que o governo der a devida atenção tanto para empresas públicas quanto as privadas investindo não apenas em pesquisas científicas, mas também fornecendo novos equipamentos que permita a inovação de novos patamares tecnológicos.