A filosofia foi o primeiro método de conhecimento cientifico, no entanto foi com o início da modernidade, no século XV, que urge a ciência moderna como é conhecida atualmente. O avanço científico e tecnológico proporciona à população um estado de desenvolvimento humano com melhorias na sua qualidade de vida. A pesquisa de iniciação cientifica tem como objetivo o progresso e a melhoria da área a ser estudada, além de promover a evolução regional. Entretanto, o país enfrenta um grande déficit no âmbito das pesquisas científicas, tanto com relação a burocracias processuais, quanto a falta de incentivo e investimento. Para Brito Cruz, o diretor cientifico da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo –, o progresso de uma nação não é medido somente pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo desenvolvimento intelectual da sociedade. Outrossim, uma nação desenvolvida não é aquela advém apenas de poder aquisitivo e bélico, mas é também aquela na qual é concedida uma evolução tanto em aspectos políticos e econômicos, quanto em aspectos científicos e filosóficos. Por isso, quando as pessoas acreditam que remover matérias, as quais tornam as crianças da nação críticas, do currículo escolar é benéfico, isso só evidência o quão faz-se necessário um desenvolvimento humanístico-social da mesma. Todavia parece que tudo desfavorece quando fala-se em relação a iniciação de pesquisas no Brasil. Os problemas já iniciam na falta de recursos, pois é preciso que haja a importação dos utensílios, os quais tem um valor muito elevado, além disso há todo um processo lento até que eles finalmente cheguem no país. Além disso, no país, ser cientista é ser pouco valorizado. As bolsas são escassas e para piorar, com o avanço da crise econômica, o corte de gastos acabou por diminuir ainda mais as bolsas de pesquisa, sem contar com o fim do projeto Ciência Sem Fronteiras, para os alunos de graduação, que beneficiava milhares de jovens cientistas. Desse modo, é de suma importância o reconhecimento do cientista na sociedade, através de propagandas, promovidas pelo Ministério das Comunicações, que mostrem a profissão e incentivem a que mais jovens pensem em relação à pesquisa acadêmica. Por parte do MEC é preciso o aumento monetários nas bolsas para, pelo menos, um salário mínimo, e a retomada do Ciência Sem Fronteiras na graduação. Por fim, é extremamente necessário que se inicie a produção dos materiais nas regiões brasileiras, pelos alunos para que possam ser usados no país. Somente com o desenvolvimento intelectual dos cidadãos é que haverá o desenvolvimento da nação.