O Brasil vem ganhando espaço e visibilidade mundial quando o assunto é produção científica. Atualmente, o país ocupa o 15º lugar no ranking que mede a produção científica no mundo. Em quanto outros países vêm baixando seus índices, o Brasil cresceu certa de 33% nos últimos anos. E nesse ritmo a tendência é de que os números serão muito melhores. Apesar dos índices serem animadores, todos sabem que estamos em meio a grandes dificuldades quando a questão é o desenvolvimento da pesquisa científica no país. O número de artigos que são publicados em revistas científicas são altos, porém, nem todos saem do papel e se concretizam, e quando os projetos são tomados para realiza-los não recebem o devido incentivo financeiro e acabam ficando inacabados. Segundo à CAPES ( Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação) em grande parte da produção científica no país é resultante de publicações de teses e dissertações em pós-graduações em universidades. O que leva a outro grande problema vivido no meio científico que é a desigualdade regional. Onde segundo pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia os números de doutores formados na região sudeste, mais de 28.800, para os da região norte, cerca de 1.700, são extremamente desiguais. É de fundamental importância para o desenvolvimento técnico-científico no país a distribuição de recursos de forma igualitária, o maior incentivo por parte dos governantes e a criação de um plano nacional com foco na diversidade existente no país.