Em meados do século XX a sociedade brasileira passava por um processo intenso de urbanização. Devido a isso, muitas pessoas começaram a optar por meios de transporte motorizados como os carros e os ônibus e com o passar do tempo os bondes foram extintos. Por outro lado, dez anos depois, com o aumento do número de vias, as pessoas começaram a optar pelos carros. O problema é que essa mudança não foi acompanhada de um planejamento e, atualmente, pode-se verificar as grandes deficiências enfrentadas pelo transporte público no Brasil. Esse cenário é composto por muitos problemas como a falta de conforto nos õnibus, o aumento das ocorrências de trânsito causados pelo excesso de carros, e a falta de vias únicas para o trasporte público que possibilitariam uma viagem menos demorada. De acordo com dados do Ipea, "São Paulo e Rio tiram mais horas do trabalhador do que 19 entre 20 metrópoles estrangeiras". Isso se deve ao fato do transporte público brasileiro não apresentar condições de conforto suficientes que farão com que a população opte por usa-lo ao invés de seus carros. Os pesquisadores do Ipea ainda acrescenta que "os efeitos positivos do investimento do transporte público tendem a diminuir com o passar do tempo". Sendo assim, recomenda-se que o Governo Federal em parceria com as prefeituras de cada município e emissoras de tv devem realizar fóruns nas capitais para saberem da população quais são os principais problemas enfrentados por elas durante o trajeto para depois investirem em equipamentos os quais possibilitarão viagens mais agradáveis e confortáveis. Além disso, deve-se planejar com arquitetos brasileiros renomados e grandes empresas de engenharia a construção de vias únicas para os ônibus, afinal, enquanto as obras de melhorias na qualidade das viagens não estiverem concluídas, as pessoas não precisarão se sujeitar a passarem mais horas no desconforto.