Ao se fazer uma breve análise social, destaca-se os problemas relacionados ao transporte público e muito se discute acerca dessa problemática. No que se refere à comunidade brasileira, pode-se dizer que tal problema deriva da debilidade do modal de transporte ferroviário e do elevado preço das passagens de ônibus, fatores que causam uma superlotação das rodovias urbanas e prejudicam a situação financeira das famílias com baixo poder aquisitivo. No que diz respeito às questões relativas ao sistema rodoviário, nota-se que a falta de investimento nesse sistema de transporte pelo governo apresenta como consequência o uso excessivo de caminhões por empresas que necessitam realizar câmbio de mercadorias. Como consequência, o engarrafamento nas estradas se torna incontrolável e a mobilidade dos automóveis responsáveis pelo transporte público é seriamente afetada. Além disso, o tráfego constante de caminhões no espaço urbano causa uma rápida deterioração do pavimento, aumentando os custos operacionais dos ônibus que, por conseguinte, necessitam de frequentes consertos mecânicos. Compreende-se, portanto, a indispensabilidade da ação por parte do Estado em construir um maior número de ferrovias para que o dinamismo urbano seja mais eficiente. Tendo em consideração o elevado preço das passagens, constata-se que é consequência direta da contínua manutenção necessária dos veículos para a realização do transporte público. Segundo o site Diplomatique.org.br, essas despesas geram um aumento entre 15% a 25% no preço final dos bilhetes. Como resultado, a parcela da população dependente do transporte público para se locomover acaba pagando do próprio bolso tais tarifas adicionais e a população de baixa renda é a mais prejudicada nesse infeliz cenário. Desse modo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Almejando a atenuação no fluxo de caminhões no espaço urbano, a O.G.U ( Orçamento Geral da União) deverá investir uma maior parcela dos impostos na construção de ferrovias ao longo de todo o território brasileiro, contratando mão de obra nacional e investindo em pesquisas sociais e biológicas com o intuito de causar o menor impacto social e ambiental possível. Ademais, visando a resolução dos contratempos relacionados ao preço das passagens, o governo federal deverá criar uma política de redução de impostos a empresas que ofereçam vale-transporte aos seus funcionários e criando, dessa maneira, um estímulo a essa prática e aliviando o bolso dos trabalhadores.