O transporte público no Brasil é carente de investimento e infraestrutura. A superlotação dos meios de transporte coletivos e de automóveis nas estradas são alguns dos motivos que agravam o estresse e o engarrafamento nas vias. O problema do transporte coletivo é uma questão histórica: a expansão das cidades fez com que a população mais carente estabelecesse moradia nas periferias. Sendo assim, o despreparo em planejar as vias públicas trouxe grandes prejuízos, entre eles a poluição através dos gases liberados pelo escapamento dos veículos e o inchaço das ruas com o exacerbado número de carros e de ônibus. Há também o agravamento do estresse e da péssima condição das estradas, onde a manutenção das pistas de tráfego é carente e corrobora o descaso com a população que precisa se locomover para adquirir seu sustento. O baixo investimento e o descaso com as estradas urbanas e interurbanas têm como consequencia o aumento das tarifas dos ônibus e metrôs. No ano de 2013, esse foi o estopim para que a população do Brasil inteiro fosse às ruas protestar em busca de melhores condições no transporte público. Com isso, é relevante que o investimento deva ser significativo para que haja dignidade para quem depende do transporte público e diminua o estresse com congestionamentos e buracos nas estradas, que podem gerar acidentes e mortes. Dessa maneira acontece no estado de Santa Catarina, na qual mais de cinquenta por cento das rodovias estão em situação regular, ruim ou péssima, que compromete a segurança dos motoristas. O Brasil passa por problemas na infraestrutura de estradas e meios de transporte coletivo. Para que minimize as péssimas condições na qual a população está sujeita, é preciso que haja investimento significativo do Governo Federal, do Estado e dos municípios com auxílio de iniciativa privada. Assim, por meio do replanejamento, manutenção das vias e dos ônibus, é possível que diminua os congestionamentos e a deterioração das vias. Também, é possível reduzir a quantidade de carros particulares a partir da carona solidária, que beneficiará o convívio com outras pessoas, menor estresse e menor poluição. Portanto, haverá sucesso se a mobilidade urbana não for deixada em segundo plano e, com a pressão da população, esse problema seja resolvido.