A terceira lei de Newton sugere que, para toda ação, existe uma reação. Quando o assunto é mobilidade urbana no Brasil, a aplicação da Física torna-se coerente, já que a falta de estruturação dos meios de transportes coletivos aliada ao incentivo do individualismo proporcionado pela indústria automobilística traz como consequência uma exacerbada deficiência ao transporte público do corpo social do país. Em primeiro lugar, é importante sinalizar que a inércia do Estado na estruturação dos meios de locomoção pública é um fator preponderante para a crise instalada, pois, a quantidade de linhas de circulação disponibilizadas é insuficiente para suprir a elevada demanda de usuários. Portanto, proporcionando longas esperas e a superlotação nos ônibus, trens e metrôs especialmente nas metrópoles. Em segundo lugar, é possível perceber, que o crescimento da indústria automobilística tem combalido o direito à dignidade instituída na carta magma de 88, indubitavelmente, por corroborar com o “encharcamento” das vias urbanas a partir do incentivo à compra de automóveis para locomoção individualista. Dessa maneira, proporcionando engarrafamentos e, por conseguinte atrasando o destino dos que optam pela utilização do transporte estatal. Logo, para que a máxima de Newton perca efeito no meio social, é dever do Governo Federal, instituir uma grande estruturação dos transportes existentes e construir novas linhas de trens e metrôs facilitando a evacuação dos usuários. De outro modo, o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), deve minimizar o uso dos automóveis nos centros urbanos durante horário comercial, restringindo estacionamentos e cobrando pedágios dos motoristas.