Título da redação:

Espaço Garantido

Proposta: As deficiências do transporte público brasileiro

Redação enviada em 24/06/2017

Vinicius de Moraes, em Rosa de Hiroshima, já sugeria que pensássemos nas crianças, que pensássemos nas meninas, que pensássemos nas mulheres. Embora não tenhamos, literalmente, uma bomba atômica explodindo em nosso país, deparamo-nos com feridas abertas pelas deficiências causadas devido à falta de estrutura no transporte público. Isto não preocupa somente à sociedade, mas também ao Estado, tendo em vista que é a causa de tantos transtornos socais. O Estado, na tentativa de melhorar o meio de locomoção da população, passou à investir em novas estradas, cortando de norte a sul, deixando de lado as ferrovias, onde, fez-se muito útil no governo de Juscelino Kubitschek. Há quem diga que, Vinicius de Moraes, ao compor Rosa de Hiroshima, já presumia este anelo. O país, devido à ausência dos órgãos de fiscalizações, está passando por sérios problemas, pois, com a grande taxa de natalidade, está cada vez mais difícil se locomover. Sendo assim, é importante ressaltar, que está problemática está longe de ser solucionada. Parcos planos foram desenvolvidos e aplicados pelo Estado, na tentativa de melhorar os meios de locomoção. Os ônibus, com péssimas condições em atender a sociedade, não tem rampas de acesso para aqueles que são portadores de deficiência física, por isso, acaba sendo tanto ''odiado'' por todos. Por conseguinte, é de total responsabilidade, a empresa prestadora de serviços, prezar a comodidade e a segurança do passageiro. Diante do fato, o anelo pela resolução dessas barreiras já existente há anos, era refletido pelo magnânimo filósofo francês, René Descartes, no século XVII, uma vez que dizia: ''Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis''. Portanto, resolver esses impasses, causados pela ausência da fiscalização, será tarefa árdua, mas possível. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para deliberar a problemática. O Governo Federal, em parceria com o Ministério dos Transportes, deverão planejar novos métodos de locomoção, para que a sociedade não fique a mercê dos ônibus. Outrossim, a Justiça Federal em concordância com as Câmaras Municipais, deverá colocar-se a disposição das denúncias feitas pela população, e será de suma importância, a aplicação das leis, para que a isonomia continue sendo assegurada pelo Estado. Só assim, deixando os direitos incólumes, o espaço será garantido.